Dário Bezerra de Souza, apenado que fugiu do Pronto-Socorro de Rio Branco na última semana, foi recapturado nesta sexta-feira (20) durante uma operação conjunta entre as Polícias Penal e Militar do Acre. A fuga, que chamou a atenção da população e gerou críticas à segurança do sistema prisional, teve fim graças à rápida mobilização das forças de segurança.
De acordo com informações das autoridades, Dário foi localizado em uma área de difícil acesso na periferia de Rio Branco, onde tentava se esconder após a fuga. Após denúncias anônimas, equipes das polícias penal e militar realizaram uma operação coordenada, que culminou na captura do fugitivo sem incidentes.
A fuga e a recaptura
Dário havia escapado enquanto recebia atendimento médico no Pronto-Socorro de Rio Branco, aproveitando uma aparente falha na vigilância. Desde então, as forças de segurança intensificaram as buscas, destacando o apoio da comunidade, que contribuiu com informações relevantes para o desfecho da operação.
Segundo o comando da Polícia Militar, a recaptura de Dário demonstra o compromisso das forças de segurança com a manutenção da ordem e a punição de eventuais falhas no sistema. “Foi uma resposta rápida e eficaz. A integração entre as corporações foi essencial para o sucesso da operação”, afirmou o comandante-geral da PM.
Críticas à gestão do sistema prisional
A fuga de Dário Bezerra de Souza reacendeu o debate sobre a gestão do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (IAPEN). Críticas têm sido direcionadas ao presidente da instituição, Marcos Franck, em razão do aumento de incidentes semelhantes nos últimos meses. A população e especialistas cobram melhorias na segurança e no controle das unidades prisionais.
Próximos passos
Após a recaptura, Dário foi conduzido de volta ao sistema prisional e responderá administrativamente e judicialmente pela fuga. As forças de segurança ressaltaram que medidas estão sendo tomadas para evitar novos casos e reforçar a segurança nos deslocamentos de apenados para atendimento médico.
O caso serve de alerta para a necessidade de maior vigilância e investimento na gestão prisional, garantindo não apenas a segurança pública, mas também a credibilidade do sistema penitenciário acreano.
