Os trabalhadores terceirizados que prestam serviços à Representação da Secretaria de Estado de Educação (SEE) no município de Bujari através de empresas privadas, mobilizaram-se nesta quarta-feira (21), em frente à sede da secretaria em busca de respostas e esclarecimentos sobre recentes demissões.
O grupo de profissionais, alega que as dispensas têm motivação política, uma vez que não teriam manifestado apoio político ao prefeito- que é candidato nas eleições municipais, e teria indicado o atual coordenador geral da representação.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, um dos trabalhadores faz um apelo direto ao governador Gladson Cameli, pedindo atenção à situação e ressaltando as dificuldades enfrentadas pelos profissionais que, segundo ele, estão sendo penalizados por questões políticas.
“A questão maior hoje é a retaliação política, é a perseguição política que está acontecendo lá, e a gente gostaria muito que o governador chegasse a ver essas reportagens para que ele tome conhecimento sobre o que está acontecendo em nosso município com os pais e mães de família”, disse um dos trabalhadores.
De acordo com a assessoria de comunicação da SEE, a secretaria irá buscar às empresas o motivo das demissões. Porém, afirmou que o contrato da secretaria se dá com as empresas para prestação de serviço, sendo de autonomia das contratantes as contrações e demissões.
“A resposta é que a secretaria entende e se sensibiliza com as famílias que estão envolvidas e que o órgão entrará em contato com as empresas para entender a motivação das demissões. Porém, ressalta que o contrato da secretaria se dá com a empresa para a prestação do serviço e não com o servidor diretamente e que a empresa tem autonomia em relação a contratações ou qualquer outro procedimento em relação a seus funcionários”, disse a ASCOM da SEE.