A diretora do presídio feminino no Complexo Penitenciário de Rio Branco, Maria Davalni de Azevedo Brito foi exonerada do cargo nesta terça-feira, 5, conforme publicação no Diário Oficial. A decisão teria sido tomada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, que não detalhou os motivos específicos para a exoneração.
Especula-se que a decisão esteja relacionada às recentes polêmicas envolvendo a gestão de Maria Davalni, como a morte de uma detenta sob custódia do Estado.
Maria Davalni estava à frente da direção do presídio feminino há quase dois anos e foi nomeada pelo ex-presidente Glauber Feitosa. Durante sua gestão, ela tentou implementar várias iniciativas voltadas à melhoria das condições das detentas e à promoção de programas de ressocialização. No entanto, ao final de sua administração, surgiram críticas por parte dos servidores da instituição, das internas e de seus familiares.
Não se pode negar a Maria Davalni os méritos das tentativas de melhorias. Sob sua liderança, o presídio feminino buscou implementar programas educacionais e oficinas de capacitação profissional, com o objetivo de facilitar a reintegração das internas à sociedade após o cumprimento de suas penas.
Apesar de seu compromisso com essas melhorias, fontes internas sugerem que a exoneração pode ter sido motivada por uma série de problemas administrativos recentes e questões de segurança na unidade, que teriam levantado preocupações entre os gestores do sistema prisional. Além disso, uma situação específica deverá ser abordada em breve em uma coluna deste jornal.
O novo nome para a diretoria deverá ser não apenas um bom gestor, mas também alguém com habilidades políticas para lidar com os desafios da instituição.