A retirada do banco de horas dos policiais penais no Acre está gerando revolta e preocupação. Nesta terça-feira (18), um grupo de policiais procurou a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa para pedir o apoio dos deputados na revisão do parecer que impede o acesso ao benefício, essencial para complementar a renda da categoria.
Segundo Leandro Rocha, presidente do Sindicato dos Policiais Penais, a medida impacta diretamente profissionais que têm filhos com deficiência, dificultando o pagamento de tratamentos médicos, terapias e medicamentos. “O banco de horas é um direito essencial para nossa categoria. Muitos dependem desse recurso para sustentar suas famílias e garantir qualidade de vida para seus filhos com necessidades especiais”, declarou Rocha.
Além do impacto social, a decisão também pode comprometer a segurança pública. O deputado Arlenilson Cunha (PL) presidente da comissão, alertou que a mudança já está afetando a escalação de equipes e a operação dos presídios, aumentando o risco de colapso no sistema prisional. “Havia um parecer favorável antes, e a lei não veda o banco de horas. Agora, com essa retirada, a segurança pública está sendo diretamente prejudicada”, afirmou o parlamentar.
A categoria promete continuar mobilizada para garantir a revisão da decisão, destacando que a retirada do benefício desmotiva os agentes e sobrecarrega o sistema de segurança pública no estado.