O vereador Piqueno Fortunato (PP) voltou à Câmara de Manoel Urbano ontem terça-feira (9), após passar mais de um mês preso no presídio Evaristo de Moraes, em Sena Madureira. Ele responde na Justiça graves acusações, como tentativa de estupro de vulnerável, violência psicológica e perseguição contra uma adolescente de 13 anos.

Além da prisão, o parlamentar ficou 90 dias afastado do cargo por decisão da própria Câmara, a decisão foi tomada durante sessão extraordinária realizada no dia 29 de maio e passou a valer a partir de 1º de junho de 2025. Na ocasião, o vereador protocolou licença alegando “assuntos de interesse particular”.

A Justiça substituiu a sua prisão por medidas cautelares, como recolhimento domiciliar em horários definidos e proibição de contato com envolvidos no processo.

Na sessão de retorno, apenas os vereadores Carlinhos (PSD) e Marta do Sindicato (PSD) deram boas-vindas ao colega. Os demais preferiram seguir com a pauta, apresentando projetos e cobranças ao executivo.

Piqueno não mencionou o processo nem o período em que esteve preso, limitando-se a destacar reivindicações feitas desde o início do mandato.

O presidente da Câmara, Cleiton Nogueira (PP), cobrou postura do parlamentar e afirmou, “esperamos de ti, no mínimo, respeito e gratidão pelo que fizemos. É importante que haja gratidão na tribuna, nas ruas e em qualquer lugar”, disse em tom firme.

Ele encerrou desejando que o vereador realmente contribua com os trabalhos legislativos em favor da população de Manoel Urbano.