Quatro anos após a trágica morte de Jonhliane Paiva, vítima de um acidente de trânsito em agosto de 2020 durante um racha em Rio Branco, o caso volta a chamar a atenção da sociedade acreana. Ícaro José da Silva Pinto, condenado a mais de 10 anos pelo atropelamento e morte de Jonhliane, cumpre atualmente a pena em regime semiaberto.
O acidente ocorreu na Avenida Antônio da Rocha Viana, em Rio Branco, no dia 6 de agosto de 2020. Câmeras de segurança registraram a BMW conduzida por Ícaro em alta velocidade, momento em que atingiu a motocicleta pilotada por Jonhliane, resultando em sua morte. O caso chocou a população e levou à condenação de Ícaro.
Em janeiro de 2024, Ícaro se envolveu em uma briga no Mercado do Bosque, o que levou o Ministério Público do Acre (MPAC) a solicitar a regressão de seu regime de cumprimento de pena. O pedido foi aceito, mas a defesa de Ícaro entrou com um pedido de Habeas Corpus, que foi negado pela Desembargadora Denise Bonfim. Segundo a magistrada, a concessão do Habeas Corpus é uma medida excepcional, e não se aplicava ao caso de Ícaro.
Ainda em janeiro, o advogado que representava Ícaro decidiu deixar o caso. Com rumores de que Ícaro estaria fora da cidade, a nova defesa afirmou que recorreu da decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), aguardando um parecer para apresentar o cliente à justiça.
Em agosto de 2024, completando quatro anos do acidente que vitimou Jonhliane Paiva, o atual advogado de Ícaro, Dion Leal, informou que seu cliente encontra-se no regime semiaberto, cumprindo rigorosamente todas as determinações judiciais e mantendo um comportamento exemplar. Ícaro tem permissão para sair para trabalhar e se locomover pela cidade.
“Meu cliente encontra-se no regime semiaberto , cumprindo rigorosamente a lei e todas as determinações da justiça, inclusive com ótimo comportamento . Pode sair para trabalhar e se locomover na cidade”, disse o advogado.