Nesta segunda-feira (17), completa um ano da morte da acreana Joycilene Sousa de Araújo, de 41 anos, episódio que desencadeou uma série de debates e apurações em diferentes esferas de poder.

O caso, que ficou conhecido em todo o estado como “caso Joyce”, avançou para o Ministério Público do Acre (MPAC), foi discutido na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) e chegou até ao Congresso Nacional, dada a gravidade das denúncias e o teor das suspeitas.

Joycilene mantinha um relacionamento à distância havia quase dez meses com o mineiro Thiago Borges, natural de Itabira (MG). A família da vítima afirma que ela teria sido alvo de estelionato emocional, tendo realizado empréstimos e transferências que ultrapassam R$ 200 mil durante o período em que esteve envolvida com o suspeito.

A acreana morreu após ingerir comprimidos e permanecer internada por cerca de uma semana. Antes de falecer, deixou cartas nas quais relatava situações de abuso e pressão emocional que, segundo parentes, eram motivadas pelo ex-namorado. Após a morte, a irmã Jaqueline Araújo e a filha de Joyce realizaram uma transmissão ao vivo nas redes sociais, revelando episódios que, até então, eram desconhecidos do público.

Thiago Borges, por sua vez, negou todas as acusações e afirma ser vítima de calúnia e difamação.

Um ano depois, o caso permanece em análise pelas autoridades competentes, enquanto a família de Joyce reforça a cobrança por respostas e justiça.