Em mais um capítulo do caso Nayara Vilela, o promotor do Ministério Público, Efrain Mendonça, apresentou nesta quinta-feira (09) as alegações finais orais no julgamento que apura as circunstâncias da morte da cantora e empresária. O principal acusado é seu ex-companheiro, Tarcísio Araújo, apontado pelo MP como o responsável pelo crime.
A sessão foi marcada por tensão e embates entre a acusação e a defesa. O promotor utilizou mais de duas horas para apresentar seu posicionamento, reforçando a tese de que Tarcísio teria manipulado e conduzido os acontecimentos que levaram à morte de Nayara. Em um discurso contundente, ele detalhou elementos que, segundo o Ministério Público, demonstram a influência e o controle psicológico exercido por Tarcísio sobre a vítima.
No entanto, o tom do promotor gerou polêmica ao criticar a estratégia da defesa. Em um momento de forte tensão, ele afirmou que a defesa “fugiu da raia” ao optar por não apresentar alegações orais, atitude prevista em lei, mas que teria sido interpretada por ele como um sinal de fragilidade. A declaração foi recebida com indignação por advogados presentes, que consideraram o comentário desrespeitoso e fora dos padrões de ética processual.
A expectativa agora é pela sentença, que deve ser proferida em breve. O Alerta Cidade segue acompanhando o caso.