Em uma entrevista recente ao programa Se Liga Cidade, o Promotor Efraim Mendoza falou acerca do que ocorreu no caso da cantora Nayara Vilela, no ponto de vista jurídico.
“O suicido foi apenas o resultado, o resultado de uma escalada de omissão e de ação por parte do acusado, ou seja, palavras machucam, omissões machucam, ou seja, isso foi o resultado. Então a pobre vítima, ela tinha já o histórico, sendo de conhecimento do acusado que ela já tinha tentado suicídio anteriormente”, disse o promotor.
De acordo com o promotor, embora eles estivessem casados há menos de um mês, já havia uma união estável e que durante o relacionamento, ela já teria atentado contra a própria vida. O promotor destacou que durante as buscas na casa do casal, foram encontrados medicamentos tarja preta, laudos comprobatórios de que a vítima era acompanhada por uma médica psiquiatra e que o acusado era ciente da situação.
“Ele atacava ela de termos pejorativos, dizendo que ela não deveria utilizar certo tipos de roupas ou coisa parecida, chamava ela de louca, ou seja, contribuindo para o agravamento desse estado. E o mais grave, deixava arma municiada ao alcance da vítima”, afirma o promotor.