O número de atendimentos por Acidente Vascular Cerebral (AVC) na faixa etária de 18 a 59 anos aumentou 63% nas sete unidades de uma entidade no Brasil nos primeiros nove meses de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024.

Este crescimento no registro de vítimas jovens do chamado “derrame” tem gerado preocupação entre os médicos devido aos riscos de complicações, que em alguns casos podem ser fatais.

O AVC ocorre quando vasos que transportam sangue ao cérebro são obstruídos ou se rompem, interrompendo a circulação sanguínea em parte do órgão. Em 2024, a condição foi responsável por mais de 62 mil mortes no Brasil.

A elevação dos casos em adultos e jovens tem sido associada por especialistas a fatores de risco relacionados ao estilo de vida, como o uso excessivo de hormônios, de drogas ilícitas estimulantes e de estimulantes como derivados de cafeína em excesso.

Existem ainda outros fatores de risco para o AVC em qualquer idade que podem ser controlados, incluindo pressão alta, diabetes, colesterol elevado, tabagismo, obesidade e sedentarismo.

O atendimento médico rápido aos primeiros sintomas, como tontura, fraqueza ou dormência no corpo, é crucial e pode fazer uma grande diferença no processo de reabilitação. O tempo de recuperação varia conforme a gravidade da lesão e as funções cerebrais afetadas.