
Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, nega envolvimento com PCC e pede investigação da PF
O presidente nacional do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI), protocolou no último domingo, 31, um ofício ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em que nega qualquer participação em esquemas ilícitos ou ligação com o PCC. A manifestação ocorre após a circulação de informações atribuídas a uma testemunha que teria afirmado à Polícia Federal que o parlamentar recebeu dinheiro em espécie de integrantes da facção criminosa.
No documento, com informações veiculadas pelo portal Metrópoles, Nogueira classifica as acusações como “absolutamente mentirosas” e afirma que nunca teve proximidade ou qualquer tipo de relação com os citados. Ele solicita à Polícia Federal uma investigação imediata, incluindo a checagem de registros de entrada em seu gabinete no Congresso Nacional e imagens de endereços ligados aos acusados.
“Coloco, por meio deste, TODOS os meus sigilos à disposição”, declarou o senador, reforçando que quer mais, e não menos, apuração sobre o caso.
Além de negar as acusações, Ciro Nogueira também criticou o site ICL, responsável por preparar reportagem sobre o tema, chamando-o de “milícia digital da esquerda” e acusando-o de promover calúnias com objetivo político.
O parlamentar destacou ainda que o combate ao crime organizado não pode ser utilizado como instrumento de perseguição política, defendendo que a investigação siga o rigor da lei.
Segundo trechos de mensagens anexadas ao ofício, a reportagem do ICL citava que Nogueira teria recebido, em agosto de 2024, uma sacola de dinheiro vivo de supostos integrantes da facção, em um encontro em Brasília. O senador rejeitou veementemente a versão e encerrou o documento afirmando:
“Tenho minha consciência tranquila e a verdade ao meu lado. Quero mais, e não