Rio Branco, AC, 23 de novembro de 2024 17:47
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Com apoio do governo Lula, Acre promove oficina de prioridades do Programa de Pesquisa para o SUS na próxima semana

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O governo do Acre, com apoio do governo federal, por meio do Ministério da Saúde, promove na próxima terça-feira, 21, a Oficina de Seleção de Prioridades do Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (PPSUS): Gestão Compartilhada em Saúde, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapac) e da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), a partir das 8h, na sede do Sebrae, em Rio Branco.

O evento representa um importante passo para o avanço das questões de saúde pública no Acre, a partir de um considerável investimento, tanto da gestão estadual quanto federal, para garantir o fortalecimento do SUS no estado.

De acordo com o presidente da Fapac, Moisés Diniz, a oficina representa um momento oportuno para o Acre tomar o protagonismo científico na região amazônica.

“O governo do Acre, por meio da Fapac, está destinando recursos para pesquisas na área do SUS, com o objetivo de buscar soluções e inovações tecnológicas em saúde pública, com foco na riqueza da nossa biodiversidade amazônica”, afirmou.

Nessa edição, o governo do Acre investiu R$ 300 mil, que, somados ao montante de R$ 950 mil do Ministério da Saúde, totaliza R$ 1,250 milhão.

PPSUS

O PPSUS é uma iniciativa de descentralização de fomento à pesquisa em saúde nos estados, visando ao desenvolvimento científico e tecnológico para reduzir as desigualdades regionais.

Essa é a terceira etapa do projeto; as outras duas foram consultivas dirigidas aos gestores e trabalhadores do SUS dos 22 municípios acreanos, em que, a partir de um questionário, foram diagnosticados os principais problemas enfrentados na gestão do sistema.

No dia 21, a oficina vai envolver pesquisadores que vão definir linhas de pesquisa a serem obrigatoriamente desenvolvidas na área da saúde. A partir de cada problemática elencada, serão definidas duas linhas de pesquisa.

Um dos responsáveis pelo programa na Fapac, Davilson Cunha, explica que as propostas de pesquisa serão enviadas a Brasília para avaliação, quando então serão efetuados os editais. “Dentro de 60 dias receberemos a devolutiva do ministério e, a partir das orientações, elaboraremos o nosso edital de chamamento de pesquisadores”, afirma.

Cunha frisa que é um evento técnico e de elaboração com base nas problemáticas enfrentadas pelo Estado na área da saúde.