O Rio Acre atingiu no último sábado (15), o nível de 1 metro e 98 centímetros, conforme dados divulgados pelo Serviço Geológico do Brasil. Este marco ocorre apenas três meses após uma inundação devastadora que elevou o nível do rio a 17 metros e 89 centímetros, deixando inúmeras famílias desabrigadas.
Diante da nova situação crítica, o governo do Acre decretou estado de emergência na última semana. A medida é uma resposta às condições climáticas adversas previstas para os próximos meses, conforme detalhado no documento oficial emitido pelas autoridades.
As projeções indicam uma redução significativa nas chuvas e um aumento nas temperaturas, fatores que elevam o risco de incêndios florestais, potencialmente agravados pelos ventos intensos.
A combinação desses elementos preocupa autoridades e especialistas, pois pode causar sérios problemas à navegação no rio, além de afetar o transporte de pessoas e alimentos. Comunidades tradicionais e aldeias indígenas, que dependem do Rio Acre para deslocamento e sustento, correm o risco de ficar isoladas, o que agrava ainda mais a situação.
A população local já enfrenta dificuldades decorrentes da recente inundação, e a perspectiva de novos desastres naturais representa um desafio adicional para as autoridades do Acre. O estado de emergência permite que o governo agilize recursos e implementações de medidas necessárias para mitigar os impactos esperados e proteger as comunidades mais vulneráveis.