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Com papel central nas negociações, Brasil busca unir 191 países por um novo pacto climático

O Brasil chega à cúpula internacional do clima com protagonismo inédito, reunindo lideranças de 191 países para debater financiamento climático, transferência de tecnologia e convergências globais. O encontro, considerado um dos mais decisivos da década, ocorre em um momento de crescente urgência diante dos impactos das mudanças climáticas e da necessidade de ações coordenadas entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento.

Em seu discurso de abertura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que esta deve ser a “COP da verdade”, enfatizando que chegou a hora de encarar os dados científicos e tomar decisões capazes de redefinir o futuro do planeta. Lula afirmou que não há mais espaço para promessas vazias ou metas adiadas, defendendo um compromisso efetivo com a transição energética, a preservação das florestas e o combate à desigualdade ambiental.

A posição brasileira reflete o esforço do país em se consolidar como articulador entre diferentes blocos do G20 às nações amazônicas e em propor mecanismos concretos de financiamento e cooperação tecnológica. Para especialistas, a presença do Brasil no centro das negociações simboliza uma retomada do protagonismo diplomático e ambiental do país no cenário internacional.