Uma viagem de apenas dois dias realizada pelo prefeito de Rio Branco, Sebastião Bocalom, acompanhado de sua esposa e chefe de gabinete, Kelen Rejane, à Brasília, voltou a colocar o chefe do Executivo municipal no centro das críticas. Isso porque a agenda oficial, ocorrida entre os dias 3 e 4 de abril, gerou um custo total de R$ 15.488,04 aos cofres públicos, conforme documentos oficiais.
De acordo com os registros, o casal recebeu, ao todo, R$ 3 mil em diárias — sendo R$ 1.500 para cada um — apesar da curta duração da viagem. As diárias foram autorizadas pela Portaria nº 52/2025, assinada pelo próprio prefeito.
Outro gasto significativo foi com as passagens aéreas: cada bilhete nos trechos Rio Branco/Brasília/Rio Branco custou R$ 6.244,02, totalizando R$ 12.488,04 apenas com o deslocamento aéreo do casal.
A presença de Kelen Rejane na viagem foi justificada como parte de sua função no cargo de chefe de gabinete da Prefeitura de Rio Branco, com o objetivo de acompanhar e assessorar o prefeito.
A nomeação de Kelen no início deste ano já havia sido alvo de polêmica, com críticas sobre um possível caso de nepotismo. Apesar disso, a Procuradoria-Geral do Município emitiu parecer defendendo a legalidade da nomeação, com base no entendimento de que o cargo tem natureza política.
