No Centro de Rio Branco, comerciantes que atuam na Praça da Revolução têm relatado uma queda significativa nas vendas devido à presença de pessoas em situação de rua. A situação, segundo os empreendedores locais, tem impactado diretamente o fluxo de clientes, em especial pela percepção de insegurança e pela falta de ações efetivas das autoridades.
“Aqui a gente paga segurança, porque se não a gente era assaltado direto aqui. Assaltado não, a gente era roubado direto. Que o poder público pudesse olhar mais para nós, pudesse trazer ao menos dois policiais para o meio da praça. Sei que os policiais não podem fazer muito, por causa que eles também são seres humanos, mas pra população se sentir ao menos segura”, disse a comerciante.
A comerciante local descreveu a dificuldade crescente em manter seu negócio funcionando. De acordo com ela, a presença de pessoas em situação de rua, muitas vezes agressivas, tem afastado os clientes.
“Hoje em dia a gente tem que vender praticamente mais por entrega por aplicativo, pagando taxas abusivas porque os nossos clientes mesmo vem e dizem que não gostam mais de vir à praça porque não comem em paz. Porque quando não é um pedindo, é outro tipo ameaçando e não tem um policial no meio da praça nem pra eles se sentirem seguro”, afirmou.