O humorista Danilo Gentili manifestou-se publicamente em defesa de seu colega Léo Lins, condenado a oito anos e três meses de prisão por piadas consideradas preconceituosas contra diversos grupos minoritários. Gentili classificou a sentença como um ataque à liberdade de expressão e uma forma de censura.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Gentili afirmou: “Piadas não fraudam o INSS. Piadas não estimulam golpes. Piadas não matam gente pobre de fome. Piadas não causam mortes por falta de verba na saúde. Piadas não geram intolerância. Piadas não geram preconceito. Piadas são apenas piadas” .
Ele também expressou surpresa e indignação com a condenação de Léo Lins, destacando que o conhece como uma pessoa gentil e correta. Gentili relembrou ainda sua própria experiência com a Justiça, quando foi condenado em primeira instância por injúria, mas teve a sentença anulada posteriormente. Ele espera que o mesmo ocorra com Léo Lins em instâncias superiores.
A condenação de Léo Lins gerou debates sobre os limites da liberdade de expressão no humor. Enquanto alguns defendem a decisão judicial como necessária para coibir discursos de ódio, outros, como Gentili, veem nela uma ameaça à liberdade artística.
O caso continua a repercutir entre artistas, juristas e o público em geral, levantando questões sobre os limites entre humor, liberdade de expressão e responsabilidade social.