A Defensoria Pública do Acre (DPE/AC) iniciou uma série de visitas às escolas e locais de acolhimento onde estão abrigadas as famílias atingidas pela enxurrada dos igarapés e pela cheia do Rio Acre. A ação foi conduzida pelo defensor público e coordenador da Cidadania, Celso Araújo, com o apoio das assessoras jurídicas Gabriela Gati e Dryelle Diniz. 

A equipe percebeu a necessidade de manter contato direto com as famílias e as coordenações dos abrigos para verificar situações de vulnerabilidade e possíveis demandas jurídicas, assim como acompanhar de perto o andamento da assistência emergencial. Durante as visitas, a equipe esteve atenta às condições de acolhimento nos espaços públicos utilizados como abrigos temporários e à movimentação das famílias removidas das áreas mais críticas.Visita à Escola Álvaro Rocha, no bairro da Conquista. Foto: Dicom DPE/AC 

“A Defensoria Pública está atenta às necessidades das pessoas atingidas pela alagação e seguirá em contato com as coordenações dos abrigos e demais instituições envolvidas, reforçando o compromisso de proteger e orientar juridicamente as famílias em situação de vulnerabilidade decorrente da enchente”, garantiu o coordenador de Cidadania da DPE/AC, Celso Araújo.

A cheia do Rio Acre entrou em um nível crítico nos últimos dias, com o nível chegando a mais de 15 metros, acima da cota de transbordamento, em Rio Branco, um fenômeno que não ocorria no mês de dezembro há décadas. Segundo boletins recentes, os dados do monitoramento mostram que o Rio Acre permaneceu em elevação, mantendo o estado em alerta máximo e exigindo acompanhamento constante da Defesa Civil e dos órgãos de proteção e assistência social. 

Na visita realizada, o defensor público contatou que os abrigos provisórios instalados em escolas da capital oferecem acolhimento, alimentação e atendimento social e psicológico às famílias, além de assistência contínua de saúde.

Defensor público Celso Araújo e equipe fazem escuta de crianças na escola Anice Dib Jatene. Foto: Dicom DPE/AC