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Depois de bebê quase ter sido enterrado vivo, Governo do Acre publica nota sobre avanços na Maternidade de Cruzeiro do Sul 

Após o episódio envolvendo o atestado de óbito de um bebê de apenas 23 semanas, que quase ia sendo enterrado vivo neste sábado (25), o Governo do Acre publicou uma nota destacando os avanços na maternidade de Cruzeiro do Sul, ressaltando a implantação do G-Hosp, sistema digital que integra informações dos pacientes e promete agilizar e humanizar os atendimentos.

No comunicado oficial, o governo ressaltou a implantação do G-Hosp, sistema digital que integra informações de pacientes, garantindo agilidade, segurança e humanização nos atendimentos. Médicos, enfermeiros e demais profissionais têm acesso rápido ao histórico completo de exames e procedimentos, evitando repetições desnecessárias e oferecendo uma visão ampla do paciente.

Em contraste, em Rio Branco, o drama familiar se desenrolou com o casal Marcos dos Santos Fernandes e Sabrina Souza, moradores de Pauini, interior do Amazonas. Segundo Marcos, sua esposa começou a sentir dores de parto na quinta-feira (23) e, por limitações de recursos na cidade onde residem, buscaram atendimento na Maternidade Bárbara Heliodora.

De acordo com o relato do pai, a equipe médica informou que a mãe poderia aguardar um parto natural ou induzi-lo com medicamentos. No entanto, Sabrina deu à luz enquanto ainda estava no leito, e os profissionais teriam declarado que o bebê não havia sobrevivido, encaminhando-o para o necrotério.

Na manhã deste sábado (25), a criança foi retirada pela funerária para sepultamento, mas uma parente, ao abrir o caixão, percebeu que o recém-nascido estava vivo e chorando. Imediatamente, a família levou o bebê de volta à maternidade, que passou a prestar cuidados médicos. O estado de saúde da criança ainda não foi divulgado oficialmente.

O episódio contrasta com os avanços anunciados em Cruzeiro do Sul e levanta questionamentos sobre protocolos de atendimento a partos prematuros na capital.