Liane Gomes das Chagas, com 35 anos, foi dada como morta na tarde da última quinta-feira, 17, no Pronto-Socorro de Rio Branco (PS). O laudo, aponta como causa da morte, parada cardiorrespiratória e intoxicação exógena.
Mãe de 5 filhos, Liane já tinha data e hora para sair, em fevereiro do próximo ano (2025), algo que fez com que a família ficasse ainda mais intrigada com a forma como foi apontada a morte da ex-detenta, pois de acordo com informações fornecidas pela família, haviam informado que Liane teria tentado contra a própria vida, o que uma de suas irmãs desacredita intensamente.
“Não faz sentido para nós ela ter feito isso. Semana que vem era a visita com os filhos dela. Ela estava ansiosa pra ver os meninos. Em fevereiro de 2025 ela ia ficar livre, então a gente estava só contando os dias. Não faz sentido pra mim. O IAPEN nos deve explicações.” Afirmou a irmã emocionada.
A família de Liane ainda afirma não ter recebido todo o amparo que o IAPEN afirmou estar fornecendo. “O IAPEN não tá dando assistência nenhuma, não ofereceu um copo d’água desde uma hora da tarde.” Pontuou.
Outro detalhe é que Liane deu entrada no PS na última terça-feira, 15, mas de acordo com a família, souberam do ocorrido apenas no último dia 17, com a informação do óbito da ex-detenta.
Ao Alerta Cidade, o IAPEN afirmou estar fornecendo ajuda. “A Assistência Social do IAPEN entrou em contato com a família informando sobre o ocorrido. A família pediu para levar a senhora que veio a óbito no Instituto Médico Legal, porque queriam fazer autópsia, foi levada até lá. O IAPEN também disponibilizou a urna, o serviço de embalsamento do corpo, o serviço social que fez o acompanhamento em todo esse trâmite. A família não tem custos.” Concluiu.
A família aguarda o resultado da autópsia, para definir com exatidão a causa da morte.