Rio Branco, AC, 14 de março de 2025 17:26
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Direito ao voto, doenças raras e cinco anos da Covid-19: datas que marcam a história do Brasil

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O mês de fevereiro carrega significados importantes para a história do Brasil e da saúde pública mundial. Entre conquistas democráticas, desafios na medicina e o impacto de uma pandemia sem precedentes, algumas datas merecem reflexão.  

Em 24 de fevereiro de 1932, há 93 anos, as mulheres brasileiras conquistavam o direito de votar. O avanço foi estabelecido pelo Código Eleitoral assinado pelo então presidente Getúlio Vargas, após décadas de mobilização de ativistas que enfrentaram forte resistência em uma sociedade machista. O direito ao voto foi um passo essencial para a participação feminina na política, mas ainda há um longo caminho a percorrer.  

Atualmente, as mulheres representam 53% do eleitorado, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas a presença feminina nos cargos eletivos ainda é pequena. Nas eleições de 2022, apenas duas mulheres foram eleitas governadoras, quatro ingressaram no Senado e 91 assumiram cadeiras na Câmara dos Deputados — o equivalente a apenas 17,7% das vagas. O dado reflete a necessidade de políticas que incentivem uma representatividade mais equilibrada nos espaços de poder.  

No dia 28 de fevereiro, o mundo se une para conscientizar sobre as doenças raras, um grupo de enfermidades que afetam até 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos. No total, estima-se que existam entre seis e oito mil tipos dessas doenças em todo o mundo, muitas delas crônicas, progressivas e incapacitantes.  

O diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento adequado são desafios para os pacientes, que enfrentam dificuldades principalmente no Sistema Único de Saúde (SUS). A data é uma oportunidade para discutir políticas públicas que garantam assistência médica, pesquisa e inclusão para quem convive com essas condições.  

Em 26 de fevereiro de 2020, o Brasil registrava o primeiro caso de Covid-19. Um homem de 61 anos, morador de São Paulo, que havia viajado para a Itália, tornou-se o marco inicial da pandemia no país. O vírus se espalhou rapidamente, e, ao longo dos últimos cinco anos, o Brasil acumulou mais de 39 milhões de casos e 714,5 mil mortes, tornando-se o segundo país com maior número de óbitos.  

A crise sanitária gerou impactos profundos na saúde, na economia e na sociedade, evidenciando desigualdades e desafios do sistema público. Apesar dos avanços na vacinação e no combate à doença, as sequelas da pandemia ainda são sentidas, tanto pelas vítimas da Covid longa quanto pelos reflexos no atendimento médico e na recuperação econômica.  

Fonte: Agência Brasil