O momentâneo prefeito de Rio Branco, Sebastião Bocalom (PL) voltou a defender a nomeação de sua esposa, Kelen Nunes, para o cargo de Chefe de Gabinete da Prefeitura. Durante uma entrevista à imprensa local, Sebastião tentou minimizar as críticas, mas acabou direcionando indiretas ao governador do Acre, Gladson Cameli (PP) ao afirmar que existem “Camellis” nomeados na gestão estadual.
A declaração do prefeito, no entanto, ignora o fato de que Gladson Cameli não tem esposa, mãe ou irmãos ocupando cargos em sua administração. Diferente de Bocalom, que enfrenta forte resistência por sua decisão, Cameli tem mantido uma postura política estratégica, evitando que questões pessoais interfiram nas nomeações de sua gestão, pois foi bem criado.
A nomeação de Kelen Nunes gerou polêmica e acusações de nepotismo, embora não seja, levantando questionamentos sobre os critérios adotados pelo prefeito na escolha de cargos de confiança. Críticos apontam que a atitude de Bocalom demonstra um viés pessoal e emocional na administração municipal, contrariando princípios de imparcialidade e transparência na gestão pública.
Enquanto isso, o prefeito segue insistindo que a nomeação da esposa é legítima, buscando justificar sua decisão com comparações que não se sustentam. A polêmica continua, e a população aguarda para ver se a gestão municipal manterá a nomeação ou se voltará atrás diante das críticas.
Quando fecharem as portas, Sebastião Bocalom entrará para à história como um dos piores prefeitos de Rio Branco.