Rio Branco, AC, 29 de junho de 2025 10:14
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Dois meses após tragédia na Via Verde, família de Macio Pinheiro presta homenagem; caso segue ainda sem desfecho

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Dois meses após o grave acidente ocorrido na Via Verde, em Rio Branco, que resultou na morte de três pessoas, entre elas o técnico em vigilância eletrônica Macio Pinheiro da Silva, de 45 anos, o caso ainda não teve um desfecho judicial. Enquanto aguardam respostas das autoridades, familiares e amigos de Macio usam as redes sociais para homenageá-lo e cobrar por justiça.

Em vídeos comoventes publicados nos últimos dias, a família compartilhou momentos de alegria vividos por Macio em vida, relembrando sua trajetória e personalidade marcante.

O acidente aconteceu no dia 17 de abril, quando uma caminhonete Ford Ranger vermelha, conduzida por Talysson da Silva Duarte, de 27 anos, trafegava no sentido Segundo Distrito. De acordo com testemunhas, o veículo teria aquaplanado em razão da pista molhada, fazendo com que o motorista perdesse o controle da direção.

A caminhonete teria invadido a pista contrária e atingido violentamente três motocicletas, além de colidir com uma caminhonete Amarok branca que seguia na mesma direção. A força do impacto foi tão intensa que Macio Pinheiro morreu ainda no local. Seu corpo, assim como a motocicleta, foi arremessado a cerca de 50 metros do ponto da colisão.

Além de Macio, outras duas vítimas vieram à óbito posteriormente, sendo: Carpegiane de Freitas Lopes, de 45 anos, e Fábio Farias de Lima,  de 33 anos. Os três trabalhavam juntos em uma empresa de segurança eletrônica. Fábio, que também estava em uma das motocicletas atingidas, foi lançado para fora da pista e encontrado em uma área de mata às margens da rodovia.

Outra vítima do acidente foi Raiane Xavier Lima Verde, de 30 anos, que havia acabado de deixar o filho na escola militar e retornava para casa quando foi atingida. Ela sobreviveu, mas também sofreu ferimentos.

O caso causou comoção em Rio Branco, tanto pela gravidade do acidente quanto pelo perfil das vítimas, conhecidas no meio profissional e em suas comunidades. Desde então, familiares das vítimas têm cobrado celeridade nas investigações e responsabilização dos envolvidos.