Na tarde da última terça-feira, 04, a Polícia Militar (PM) foi acionada via Centro de Operações da PM (COPOM) para atender uma ocorrência de disparos de arma de fogo na Quadra 7C do Conjunto Habitacional Cidade do Povo, no segundo distrito de Rio Branco (AC).
Uma guarnição da Força Tática do 2º Batalhão deslocou-se até o local, onde encontrou um casal de idosos extremamente assustado. Segundo o relato das vítimas, dois homens identificados como Weslen Pinheiro Sombra, de 28 anos, e Denildo Ferreira Dutra, de 19 anos, foram até a residência para ordenar que eles deixassem o bairro. A motivação seria o fato de o casal ser pai de um ex-integrante de uma facção rival, já falecido.
Para intimidar as vítimas, Weslen teria utilizado uma pistola calibre .380 para efetuar diversos disparos contra o portão e o muro da casa. Segundo o relato dos idosos, Weslen ainda os ameaçou, dizendo: “Vocês têm 40 minutos para saírem do bairro. Se não, vou voltar e matar os dois. A visão foi dada.”
Após colher as informações, os policiais solicitaram a presença da perícia no local e iniciaram buscas pela região para localizar os suspeitos.
Durante o patrulhamento, a guarnição avistou dois indivíduos com as características informadas na Q8D. Ao perceberem a aproximação policial, os suspeitos tentaram fugir. Durante a perseguição, os policiais viram Weslen arremessar um objeto, posteriormente identificado como uma pistola Glock G25 com duas munições, por cima de um muro.
A dupla foi detida após alguns minutos de acompanhamento. Weslen confessou ter realizado os disparos contra a casa dos idosos. Em posse de Denildo, os policiais encontraram duas munições calibre .22 intactas, uma balança de precisão e um par de algemas pertencente à Polícia Penal.
Uma consulta ao sistema judiciário revelou que Weslen já havia sido preso por roubo majorado em 2019, no município de Mâncio Lima. Denildo, por sua vez, possuía antecedentes por integrar organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo.
Diante das evidências, os dois suspeitos foram presos em flagrante e encaminhados para a Delegacia Central de Flagrantes (DEFLA), onde ficaram à disposição da Justiça.