Ao utilizar a tribuna durante a sessão legislativa desta terça-feira (21), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Eduardo Ribeiro (PSD) pediu que as denúncias de assédio moral no Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) sejam apuradas, se solidarizou com a servidoras presentes à galeria do parlamento estadual e reafirmou o compromisso do governo do Estado com a proteção das mulheres.
“Me solidarizo aqui com vocês e na condição de vice-líder do governo defendo uma apuração rigorosa desse caso. Não é possível que isso venha a acontecer e se de fato aconteceu, como diz a denúncia assinada por boa parte de vocês e acredito que não iriam assinar uma denúncia vazia, é porque de fato é algo grave e deve ser apurado, contem com meu apoio”, disse Ribeiro.
Na sequência, o parlamentar falou sobre as ações do governo do Estado em favor das mulheres, demonstrando, segundo ele, o compromisso do governador Gladson Cameli (Progressistas) com a proteção e a defesa dos direitos das mulheres.
“Preciso reafirmar o compromisso do governador Gladson com as mulheres ao criar, por exemplo, uma secretaria das mulheres e apresentar um Projeto de Lei para o orçamento sensível ao gênero para preservação dos diretos das mulheres. Então não há dúvida que o governado Gladson jamais aceitaria algo nesse sentido dessas denúncias. Tenho certeza que o governador quer sempre o bem das mulheres e não compactua com isso. Quero reafirmar a conduta dele no sentido de proteção das nossas mulheres”, pontou
Antes de concluir, Eduardo Ribeiro, reforçou à mesa diretora e à Comissão de Segurança da Aleac, o pedido para que as denúncias sejam apuradas.
“Enquanto base, enquanto vice-líder do governo nesta Casa, defendo uma apuração rigorosa e fica aqui o meu pedido que seja imparcial e caso venha a ser visto que de fato houve crime de assédio moral que a pessoa seja afastada”, concluiu
PL que beneficia mães de natimortos
Na mesmas sessão, Eduardo Ribeiro apresentou um Projeto de Lei (PL) sob o número 57/2024 que determina às unidades de saúde tanto da rede pública, quanto das rede privada a oferta de leitos separados paras mães de natimortos ou com óbito fetal.
“Essa proposta visa preservar a questão psíquica das mulheres que tenhas perdido um filho para que naquele momento de profunda dor não fique do lado de uma outra mulher acabou de ter seu filho. Então é uma forma de garantir sua saúde psicológica e um acompanhamento porque gente não tem dimensão da dor de um mãe nesse momento. Já existe em outras federações e espero que a gente venha a aprovar aqui e o governador venha a sancionar para garantirmos mais um direito às mulheres”, justificou.
Texto: Lamlid Nobre