Nesta quarta-feira, 23, em um encontro que ocorreu em Genebra, o Brasil defendeu a abordagem das deficiências psicossociais, usando como base a perspectiva dos direitos humanos. O representante do governo federal, Alex Reinecke citou as ações desenvolvidas pelo Estado brasileiro para fortalecer a autonomia da população com deficiência psicossocial, além de quem faz uso de serviços de saúde mental.
“O Brasil está adotando políticas para eliminação da discriminação e promoção da capacidade legal, da autonomia e da inclusão comunitária de indivíduos com deficiências psicossociais”, afirmou, Alex Reinecke, chefe de Gabinete da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).
Logo em seguida, Alex Reinecke ressaltou os esforços para tornar popular entre os trabalhadores da saúde mental, os movimentos sociais e as famílias, a agenda da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. O representante, ainda citou o Novo Viver sem Limite, plano nacional lançado voltado para a garantia dos direitos das pessoas com deficiência.
“O objetivo é que o Novo Viver sem Limite implique o centro de governo com investimentos permanentes e integrados nas distintas áreas de saúde, educação, assistência social, ciência e tecnologia, gestão e inovação de serviços públicos, sempre com a participação social das pessoas e seus familiares diretamente interessadas na elaboração, implementação e avaliação das ações”, explicou o chefe de gabinete.
O evento que contou com a participação de representantes de vários países, representantes de organizações da sociedade civil e de profissionais da área, tinha como objetivo superar os desafios da implementação medidas políticas que pudessem garantir os direitos humanos de pessoas com deficiência psicossociais e usuários dos serviços de saúde mental.