O deputado estadual Emerson Jarude (NOVO) visitou, na manhã deste sábado, 31, o Feirão do Imposto, o maior movimento de conscientização tributária do Brasil.
A ação acontece na Praça de Alimentação do Via Verde Shopping, em Rio Branco, com o tema “Menos siglas, mais impostos? No final, a conta é sua”, o evento segue até às 22h deste sábado, e tem como objetivo abrir os olhos da população para o impacto da carga tributária nos preços dos produtos e, consequentemente, na vida de dos acreanos.
O Feirão do Imposto é uma ação nacional promovida pela Conaje (Confederação Nacional de Jovens Empresários) e ocorre simultaneamente em várias cidades do país. Em Rio Branco, a organização é do Conselho de Jovens Empresários (CONJOVE), do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC) e da Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (ACISA) com apoio de Jarude.
O deputado destacou a importância de levar esse debate para perto da população que hoje paga impostos demais, enquanto tem serviços de menos.
“Isso reflete claro no poder de consumo do cidadão. Então, iniciativas como essa do Feirão do Imposto, são fundamentais para a gente mudar essa realidade”, afirmou o parlamentar.
Jarude relembrou que itens básicos, como feijão, arroz e açúcar, possuem mais de 19% só de imposto. Esse cenário pesa, especialmente, para as famílias mais vulneráveis e por isso tem defendido na Assembleia Legislativa, a redução dos impostos. Mas, para isso, destaca que é necessário primeiro enxugar os gastos do Estado.
“Por vezes eu denuncio jantares luxuosos, contratação de jatinho e uma série de outras coisas que, infelizmente, são pagos através dos nossos impostos. Infelizmente, muitas vezes não temos acesso à educação de qualidade, não temos água tratada, nem saneamento básico. E tudo isso deveria vir dos impostos que pagamos. Além disso, o brasileiro trabalha em média cinco meses e meio só para pagar impostos. E quando precisa de um serviço público, muitas vezes tem que pagar de novo, contratando plano de saúde, escola particular ou segurança”, frisou.