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Enquanto bairros sofrem com falta de asfalto e com esgoto a céu aberto, Sebastião Bocalom se preocupa com Venezuela

Enquanto diversos bairros de Rio Branco seguem enfrentando problemas graves de infraestrutura, ruas sem asfalto digno, lama no inverno, poeira no verão e esgoto a céu aberto, a gestão municipal continua aumentando o número de cargos comissionados, inflando a folha da prefeitura.

Em meio a esse cenário, o prefeito Sebastião Bocalom (PL), acompanhado de sua esposa Kellen, participou do desfile cívico de 7 de Setembro no Centro da capital acreana. Durante a solenidade, Sebastião Bocalom foi questionado por um portal local sobre o ato “Reaja Brasil”, manifestação de caráter pró-Bolsonaro e contra o STF e o governo Lula (PT).

Ao responder, o prefeito voltou suas falas não para os problemas que afetam diariamente a população de Rio Branco, mas para um discurso ideológico, que em nada agrega.

“Nós não queremos aqui uma Venezuela, uma Cuba. Queremos um Brasil da democracia, um Brasil da família. À tarde nós vamos estar lá clamando por anistia a todos que foram presos injustamente no 8 de janeiro, assim como nosso presidente Bolsonaro também”, disse.

A fala do prefeito contrasta com a realidade enfrentada por moradores de bairros periféricos, que convivem diariamente com buracos, alagamentos e a falta de saneamento básico. Para críticos, Sebastião Bocalom parece mais preocupado em levantar bandeiras políticas nacionais do que em apresentar soluções concretas para os problemas locais.