As equipes do Corpo de Bombeiros seguem intensificando as buscas pelo corpo de Roger Matos, jovem de 18 anos que desapareceu nas águas do Rio Acre na tarde do último sábado (15), após pular da ponte Juscelino Kubitschek, no centro de Rio Branco. Desde então, ele não foi mais visto, e as autoridades já trabalham com a hipótese de morte, concentrando os esforços na localização do corpo.
O caso gerou grande comoção na capital acreana. Familiares relataram que Roger estava em casa, no Ramal da Castanheira, bairro Vila Acre, quando foi convidado por amigos para tomar tereré. Durante o trajeto, o grupo decidiu ir até a Gameleira e, ao chegarem, começaram a pular da ponte para nadar no rio.
O irmão de Roger, de 17 anos, tentou convencê-lo a ir embora, mas o jovem insistiu em dar “o último pulo”. Após se lançar novamente nas águas, ele desapareceu, causando desespero entre os amigos.
A equipe do Pelotão Náutico do 2º Batalhão iniciou as buscas ainda no sábado, mas, devido à falta de visibilidade à noite, o trabalho foi interrompido. No domingo (16), familiares e amigos aguardavam ansiosos por informações no calçadão da Gameleira.
Segundo o sargento Assunção, do Pelotão Náutico, a forte correnteza pode ter levado o corpo de Roger para uma distância entre 3 e 5 km do local do afogamento. “Iremos iniciar os trabalhos de mergulho com base nas informações obtidas, mas a correnteza intensa dificulta a operação. A possibilidade de encontrarmos a vítima com vida é muito pequena, já que o corpo humano resiste no máximo 10 minutos submerso”, explicou o militar.
As autoridades reforçam o alerta sobre os perigos de nadar em rios e igarapés durante o período de cheia e pedem que os jovens evitem expor suas vidas a riscos desnecessários. Enquanto isso, a família de Roger segue na angústia da espera por um desfecho para essa tragédia.