Everson dos Santos de Lima, de 33 anos, foi morto a golpes de faca na tarde deste domingo (18), no cruzamento das ruas João de Paiva com Simão Leite Damasceno, no bairro Pompeu, no município de Tarauacá, interior do Acre.
Segundo informações de populares, três homens — Antônio de Jesus Dourado, de 32 anos, conhecido como “Santinho”; Elton de Souza Martins, de 30; e Josinei Lopes Caxinawá, de 22, conhecido como “Caboco” — consumiam bebidas alcoólicas desde cedo em frente à casa de Elton.
De acordo com a Polícia Militar, Everson passava de bicicleta em frente ao local quando foi abordado pelo trio. Uma discussão foi iniciada de forma repentina e evoluiu para agressão física. Segundo depoimento de Elton, Antônio de Jesus (“Santinho”) sacou uma faca e desferiu vários golpes em Everson, com a participação direta de Josinei (“Caboco”).
A Polícia Militar foi acionada e uma guarnição se dirigiu imediatamente ao local, encontrando a vítima cambaleando e gravemente ferida em via pública.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado. Everson foi socorrido e encaminhado ao Hospital Regional em estado gravíssimo, com ferimentos nas costas, na cabeça e no tórax. No entanto, ele não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada na unidade de saúde.
Durante as diligências para capturar os envolvidos, a polícia localizou Elton, que tentou se esconder em um estabelecimento comercial ao perceber a aproximação da guarnição. Ele foi contido pelos policiais e, segundo o relato da equipe, estava com a blusa suja de sangue. Em depoimento preliminar, Elton afirmou que os autores do homicídio foram “Santinho” e “Caboco”.
As buscas continuaram, e os policiais localizaram os outros dois suspeitos. Contudo, ao notar a presença da polícia, Josinei Caxinawá pulou no Rio Tarauacá e fugiu pela mata, não sendo capturado. Já Antônio de Jesus (“Santinho”) escapou pulando cercas e quintais de residências.
Elton de Souza foi detido e conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos.
Segundo a Polícia Militar, a vítima Everson dos Santos de Lima era ex-presidiário e respondia a processos por porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e ameaça.
