Em uma mudança considerada histórica para o sistema de saúde brasileiro, o Conselho Federal de Medicina (CFM) determinou que, a partir de 5 de março de 2026, o tradicional atestado médico em papel deixará de ter validade legal no país. A decisão marca o fim de uma era e inaugura uma nova fase de digitalização e rastreabilidade dos documentos médicos.

Segundo as informações divulgadas, todos os atestados passarão a ser emitidos exclusivamente pela plataforma digital Atesta CFM, que será o sistema oficial e obrigatório para médicos de todo o país. Os documentos gerados contarão com código de autenticação, garantindo maior segurança, reduzindo riscos de falsificação e facilitando a conferência por empregadores, escolas e demais instituições.

A iniciativa faz parte de uma estratégia mais ampla de modernização do CFM, que busca unificar, registrar e validar digitalmente todos os documentos relativos a afastamentos e comparecimentos médicos. A mudança também pretende agilizar processos, diminuir burocracias e proporcionar maior confiabilidade para pacientes e profissionais de saúde.

Com o novo modelo, o paciente receberá o atestado diretamente pelo sistema, podendo apresentá-lo digitalmente onde for necessário. A expectativa é que a ferramenta traga mais praticidade e elimine problemas comuns relacionados à perda, rasura ou tentativa de fraude em atestados impressos.