Municípios brasileiros interessados em integrar a Rede de Cidades Criativas da Unesco têm até 20 de janeiro de 2025 para apresentar as candidaturas para a iniciativa. A seleção nacional é coordenada pela Comissão Nacional do Brasil para a Unesco, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores (MRE), em parceria com os ministérios da Cultura (MinC) e do Turismo (MTur).
A Rede, criada em 2004, promove o uso da criatividade como motor para o desenvolvimento sustentável. Os municípios participantes assumem o compromisso de impulsionar a produção cultural, ampliar o acesso à cultura para grupos vulneráveis, fortalecer as dinâmicas econômicas de criação, produção, comercialização e consumo de bens e serviços culturais e criativos.
Dessa forma, as cidades que compõem a Rede trabalham conjuntamente para alcançar um objetivo comum: posicionar a criatividade e a economia criativa no centro de seus planos locais de desenvolvimento, além de cooperar ativamente com os mencionados planos em âmbito internacional.
Novidade
Neste ciclo, a Arquitetura foi adicionada como uma nova categoria, somando-se a Artesanato e Artes Populares, Artes Midiáticas, Cinema, Design, Gastronomia, Literatura e Música.
Atualmente, o Brasil conta com 14 cidades na Rede: Belo Horizonte, Paraty, Belém e Florianópolis (Gastronomia); Fortaleza, Curitiba e Brasília (Design); Salvador e Recife (Música); Santos e Penedo (Cinema); João Pessoa (Artesanato e Artes Populares); Campina Grande (Artes Midiáticas); e Rio de Janeiro (Literatura). O país ocupa o segundo lugar no número de cidades participantes, empatado com a Itália e atrás apenas da China.
Cada país pode indicar até duas cidades para a etapa internacional, conduzida pela Unesco. “A etapa nacional de seleção funciona como uma chancela para aquelas cidades que poderão apresentar candidatura à Unesco. As duas escolhidas receberão uma carta de endosso do governo brasileiro, que deverá ser apresentada à organização junto com o dossiê de candidatura”, explica Andrea Guimarães, diretora de Desenvolvimento Econômico da Cultura, da Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural do MinC.