Por Ana Paula Melo
O ano era 1994, e o Brasil vivia um dos dias mais tristes da história do automobilismo. Aos 34 anos, fazendo o que mais amava — pilotar um carro de Fórmula 1 — Ayrton Senna sofreu um trágico acidente que deixou o país e o mundo em luto.
No dia 1º de maio, durante o Grande Prêmio de San Marino, no circuito de Ímola, na Itália, Senna pilotava o modelo FW16 da equipe Williams quando perdeu o controle do carro na curva Tamburello e se chocou violentamente contra um muro de concreto, a mais de 300 km/h. O impacto foi fatal e marcou para sempre a memória dos fãs de esportes ao redor do planeta.
Ayrton Senna estreou na Fórmula 1 em 1984, mas foi a partir de 1988, com a equipe McLaren, que consolidou sua trajetória como um dos maiores pilotos da história. Ao longo de sua carreira, conquistou três títulos mundiais (1988, 1990 e 1991), 41 vitórias e 65 pole positions — número que permaneceu como recorde por mais de uma década.
Mais do que um talento nas pistas, Senna se tornou símbolo de dedicação, coragem e orgulho nacional. Seu legado segue vivo até hoje, tanto no esporte quanto na memória coletiva dos brasileiros.
Recentemente, a Netflix lançou a minissérie Senna, que retrata sua trajetória desde a infância até as maiores conquistas da carreira, relembrando a história de um verdadeiro ídolo que ultrapassou as barreiras do tempo e da velocidade.
