A Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram, na noite da última sexta-feira (8), uma operação de precisão que resultou na prisão de Júlio Andrade, homem com extensa ficha criminal e conhecido no meio policial por envolvimento em crimes como associação criminosa, tráfico de drogas e violência doméstica. A ação ocorreu dentro da Igreja Batista Monte Gerezin, em Manoel Urbano, durante o velório de Fagner Braga de Lima, morto com um tiro na cabeça na última quinta-feira (7) no bairro Rui Lino, em Rio Branco.

Segundo as forças de segurança, Andrade tinha um mandado de prisão em aberto por descumprimento de uma medida protetiva solicitada por sua ex-companheira. As investigações apontam que ele mantinha relacionamento com duas mulheres no município, sendo que ambas já haviam registrado denúncias contra ele por violência doméstica em momentos anteriores. Ainda de acordo com a polícia, Andrade teria reatado o relacionamento com uma dessas mulheres, e a motivação da prisão foi decorrente de novas ocorrências registradas no mês de julho, quando ele passou a ameaçar a vítima.

O histórico criminal de Andrade inclui diversas passagens por associação criminosa, tráfico de drogas e violência doméstica. Ele já havia escapado de outras tentativas de prisão e era considerado um alvo de alta dificuldade. Informações levantadas pelos investigadores indicaram que ele era próximo de Fagner Braga e provavelmente compareceria ao velório.

Com base nisso, equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar montaram uma operação silenciosa e estratégica, cercando o local e agindo de forma rápida para evitar qualquer reação ou fuga. A ação foi conduzida com precisão, garantindo a segurança das pessoas presentes e o cumprimento da ordem judicial.

As autoridades ressaltaram que, embora fosse um momento delicado, a prisão precisava ser efetuada para garantir que Andrade respondesse pelos crimes atribuídos a ele. Após a captura, o acusado foi levado à Delegacia de Polícia Civil de Manoel Urbano para os procedimentos de praxe e será transferido para o presídio Evaristo de Moraes, em Sena Madureira.

O resultado, segundo a corporação, é fruto da eficiência do serviço de inteligência e do empenho das equipes de campo, que atuaram com discrição e profissionalismo para retirar de circulação um criminoso considerado de alta periculosidade.