Na manhã da última terça-feira (13), um homem sofreu um infarto fulminante dentro de uma lanchonete localizada na Avenida Brigadeiro Lima e Silva, no bairro 25 de Agosto, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ). Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que a vítima desabou no chão do estabelecimento.
Clientes e funcionários acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). No entanto, ao chegarem ao local, os socorristas constataram que o homem já estava sem sinais vitais. A identidade da vítima não foi divulgada.
O vídeo do incidente viralizou nas redes sociais, gerando uma onda de indignação. As imagens mostram que, enquanto o homem caía, algumas testemunhas demonstraram apatia: uma mulher recolheu um pote de mostarda que caiu no chão, um atendente observou em silêncio, e outra pessoa se apressou apenas para levantar uma cadeira. Não houve tentativas visíveis de reanimação ou de prestar socorro imediato à vítima.
Internautas expressaram revolta diante da falta de empatia demonstrada. Comentários como “É desesperador ver a reação das pessoas. O cara está morrendo e ninguém faz absolutamente nada” e “O Brasil perdeu completamente o senso de urgência pela vida humana” foram comuns nas publicações.
Especialistas em primeiros socorros ressaltam que, mesmo sem treinamento técnico, atitudes básicas — como ligar para o SAMU ou posicionar a vítima de maneira adequada — podem salvar vidas. A ausência de tais ações no caso evidenciou a necessidade de campanhas de capacitação em primeiros socorros, especialmente para trabalhadores de estabelecimentos públicos.
O episódio reacendeu debates sobre a desumanização nas relações sociais e a importância de promover uma cultura de solidariedade e responsabilidade coletiva.