Rio Branco, AC, 26 de novembro de 2024 02:46
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Homens tentam invadir escola pública, trocam tiros com vigilante no são Francisco e saem correndo para não serem baleados

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Dois homens ainda não identificados tentaram invadir a Escola Estadual Clícia Gadelha, na noite da última quinta-feira (11), na Estrada do São Francisco, no bairro Vitória, na parte alta da capital acreana.

Segundo informações de funcionários da escola, os dois suspeitos se aproximaram do portão fardados, como se fossem alunos, e tentaram entrar na unidade de ensino, falando que iriam até à quadra onde estava tendo um jogo de handebol. O vigilante desconfiou e não reconheceu eles como alunos do colégio, e negou a entrada dos mesmos.

Ao se virarem para irem embora, um dos suspeitos sacou um revólver e a dupla gritou para o vigilante “perdeu, perdeu”. O agente de segurança sacou a própria arma utilizada para o trabalho e revidou a injusta agressão. Pelos menos oito tiros foram disparados, sendo dois por parte dos suspeitos e seis por parte do vigilante, que saiu ileso da troca de tiros. Alunos que também estavam na entrada da escola no momento do ocorrido não foram atingidos. Após o ataque, a dupla saiu correndo e entrou em um local conhecido na região como “suvaco da cobra”.

A Polícia Militar (PM) do 3° Batalhão foi acionada e enviou várias viaturas que foram até à escola, onde os militares colheram informações e fizeram ronda ostensiva na região, mas nenhum suspeito foi encontrado.

O vigilante foi substituído por outra pessoa da empresa de segurança e levado até à Delegacia de Flagrante (Defla), para realizar o Boletim de Ocorrência e informar os fatos. A suspeita é que a dupla estaria tentando roubar a arma de fogo do vigilante, ou até mesmo executar algum desafeto deles dentro da escola.

Ainda segundo informações de funcionários, a Escola Clicia Gadelha não possui câmeras de segurança, que poderia facilitar a identificação dos suspeitos. O equipamento de monitoramento foi retirado pela empresa de vigiliancia há cerca de um ano e até agora a Secretaria de Estado de Educação do Acre (SEE) não repôs os equipamentos.