Ainda na última semana, satélites registraram o maior número de queimadas no mês de agosto entre todos os anos registrados desde 1998. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o total já supera os anos anteriores a 2024.
O Acre enfrenta um cenário de seca nos rios e igarapés, baixa umidade do ar e um aumento significativo de focos de incêndio. Essa realidade se agravou ainda mais com a intensificação da estiagem, resultando no pior mês de agosto já registrado no estado em termos de queimadas. Até este domingo (25), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) contabilizou 3.482 focos de incêndio.
Além disso, na última semana, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), decretou situação de emergência na saúde pública em consequência da elevação das queimadas, secas e vulnerabilidades sociais, como doenças respiratórias e a dificuldade no consumo de água tratada.
O decreto se relaciona diretamente com os problemas enfrentados pelo estado do Acre nos últimos meses. Além das supracitadas dificuldades hídricas, há também um aumento nas queimadas, sejam elas intencionais ou acidentais.