O presidente da Apex/Brasil e ex-senador, Jorge Viana (PT), concedeu entrevista ao programa Bar do Vaz e comentou o desentendimento público com o governador Gladson Cameli (PP) durante a agenda do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, em Rio Branco.

Segundo Viana, a situação não passou de uma resposta a perguntas de jornalistas, e não de uma provocação direta ao governador. “Eu apenas disse que teve uma época em que as coisas estavam melhores no Acre. Quarenta mil pessoas saíram do estado em busca de uma sorte melhor por falta de ambiente e de investimentos do governo”, afirmou.

O presidente da Apex também rebateu declarações de Gladson sobre hierarquia política. “Ele falou que eu tô abaixo dele. Eu não tenho problema de estar abaixo dele. Eu fiz 2 km de ponte, oito pistas de aeroportos. O Gladson já já vai ser julgado pela história. Sobre ficar abaixo do Gladson, eu aceito. Eu prefiro não estar no STJ como ele está”, disse, em referência aos processos que o chefe do Executivo responde no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Quando questionado sobre o cenário eleitoral de 2026, Jorge Viana afirmou que pretende conquistar votos de todas as correntes políticas. “Espero ter votos de todos, inclusive dos eleitores do Gladson, do Márcio Bittar e do Petecão. O Gladson começou a carreira na Frente Popular e o Alan Rick também. Eles não são meus inimigos. O Márcio Bittar tenta me ter como inimigo, mas eu não vejo dessa forma. São duas vagas. Se vão votar no Gladson e no Jorge, ou depois na Mara e no Jorge, não importa. Eu quero voto de todo mundo, não me importo de onde venha”, reforçou.