Rio Branco, AC, 8 de janeiro de 2025 13:03
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Julgamento de policiais acusados de matar Maria Cauane e outras duas pessoas segue em Rio Branco

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) continua acompanhando de perto o julgamento de policiais militares acusados de participação na morte de Maria Cauane, de apenas 11 anos, e outras duas pessoas durante uma operação policial no bairro Preventório, em Rio Branco, ocorrida em maio de 2018. O caso, que ganhou repercussão nacional, levanta debates sobre a conduta de agentes de segurança pública e o uso excessivo da força.

O julgamento, iniciado na última quarta-feira (4), prossegue neste domingo (8) na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco. O promotor de Justiça Carlos Pescador é o responsável pela atuação do MPAC no caso e reafirma o compromisso da instituição em buscar justiça para as vítimas e suas famílias.

O caso

Maria Cauane foi morta durante uma operação policial em que duas outras pessoas também perderam a vida. Segundo as investigações, as ações dos policiais militares foram consideradas excessivas, e o episódio foi amplamente criticado por organizações de direitos humanos e pela sociedade civil.

O processo é considerado um marco na busca por responsabilização de crimes envolvendo agentes do Estado, destacando a importância da atuação do Ministério Público no controle externo das forças de segurança.

O julgamento

Durante os dias de julgamento, testemunhas, familiares das vítimas e especialistas foram ouvidos para esclarecer os fatos. A promotoria busca demonstrar que houve abuso de poder e que os réus devem ser responsabilizados de acordo com a lei. A defesa, por sua vez, tenta justificar as ações como parte do cumprimento do dever.

Repercussão

O caso mobilizou movimentos sociais e familiares das vítimas, que acompanham o julgamento em busca de respostas e justiça. Para muitos, o desfecho deste processo pode ser um divisor de águas no combate à impunidade e na reavaliação de práticas policiais no estado.