Nesta semana, o juiz Alesson Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, negou o pedido de relaxamento da prisão preventiva de Jairton Silveira Bezerra, suspeito de assassinar a ex-esposa Paula Gomes da Costa, de 33 anos, na frente da filha do casal, em outubro de 2024.
A defesa de Jairton havia solicitado o relaxamento da prisão ou sua substituição por medidas cautelares, alegando que o acusado está preso há mais de 30 dias sem que o inquérito policial tenha sido concluído ou a denúncia formalizada pelo Ministério Público do Acre (MPAC).
Os advogados também argumentaram que Jairton possui residência fixa, emprego formal e é pai de uma criança de 6 anos que depende financeiramente dele. No entanto, o MPAC informou que a denúncia contra Jairton deve ser apresentada ainda neste mês.
O pedido foi contestado pelo promotor do caso, que destacou que Jairton descumpriu medidas protetivas impostas anteriormente, cometendo o crime em flagrante desrespeito às determinações judiciais.
Ao negar o pedido, o juiz Alesson Braz ressaltou que a gravidade e as circunstâncias do crime indicam a alta periculosidade do suspeito, justificando a manutenção da prisão preventiva para preservar a ordem pública e garantir a aplicação da lei penal. O magistrado também pontuou que fatores como residência fixa e emprego formal não são suficientes para conceder liberdade provisória em casos com essa gravidade.
Fonte: TV 5