A Justiça do Acre decidiu manter, por mais 30 dias, a prisão temporária dos oito suspeitos envolvidos no brutal assassinato de Yara Paulino da Silva, de 28 anos. A decisão foi proferida pelo juiz Fábio Farias, da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco, durante audiência de custódia realizada nesta semana.
Entre os detidos estão Ismael Bezerra Freire, ex-marido da vítima, e seu irmão, Misael Bezerra Freire. De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ambos estavam presentes no momento da agressão e, no mínimo, foram coniventes com o crime.

Mizael (à esquerda) e Ismael Bezerra (à direita) Foto: Reprodução/Rede Amazônica
O crime ocorreu em 23 de março, no bairro Cidade do Povo, em Rio Branco. Yara foi espancada até a morte após a circulação de um boato de que teria matado a própria filha, de três meses . A Polícia Civil afirma ter provas da participação de todos os presos na sessão de espancamento que resultou na morte da jovem .
O delegado Leonardo Ribeiro, responsável pelo caso, informou que o inquérito está em fase avançada e que novas prisões não estão descartadas. As investigações continuam em andamento, com o objetivo de esclarecer completamente os fatos e responsabilizar todos os envolvidos .
O caso gerou grande comoção pública e reacendeu o debate sobre a propagação de notícias falsas e seus impactos devastadores. A Justiça e as autoridades policiais seguem empenhadas em garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos.