Rio Branco, AC, 19 de setembro de 2024 19:53
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Justiça Eleitoral cria canal de denúncias para enfrentamento de conteúdos falsos e ataque à Democracia 

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Em tempos de eleições, garantir a integridade do processo democrático é uma prioridade crescente no Brasil. Com a proliferação de fake news e conteúdos desinformativos, a Justiça Eleitoral, em parceria com o Ministério Público Eleitoral, lançou o Sistema de Alertas de Desinformação Eleitoral (SIADE). 

Este mecanismo, constituído como uma ferramenta cidadã, busca enfrentar diretamente a desinformação e proteger a legitimidade do pleito. O SIADE oferece à população um canal para denunciar fatos notoriamente inverídicos ou descontextualizados, que possam comprometer a imparcialidade das eleições ou colocar em risco a segurança do processo eleitoral. 

Ao permitir que qualquer pessoa registre alertas, o sistema visa detectar e combater narrativas falsas que possam impactar a confiança pública nas eleições.

Assim que uma denúncia é submetida, uma equipe interna avalia o caso e verifica se ele se enquadra no escopo do programa. Caso positivo, são adicionadas informações relevantes ao contexto, como checagens de fatos e notas de esclarecimento oficiais que confirmam ou refutam as alegações. Esses dados são então encaminhados para as plataformas digitais, que revisam o conteúdo denunciado em busca de violações dos seus termos de uso, adotando as medidas cabíveis.

Além disso, o SIADE é um aliado das autoridades competentes na identificação de crimes ou ilícitos eleitorais, encaminhando denúncias às instâncias responsáveis para investigação e possíveis ações legais.

As categorias de denúncias que o SIADE recebe são diversas, incluindo desinformação que atinge a Justiça Eleitoral e seus membros, incitação à violência contra servidores e atos antidemocráticos. O sistema também age contra o uso indevido de inteligência artificial para disseminar fake news e a propagação de discursos de ódio.

Outro ponto de atenção do sistema são os conteúdos que afetam diretamente candidatos, partidos e coligações, uma preocupação crescente à medida que o uso de mídias sociais para influenciar a opinião pública se torna cada vez mais prevalente. Além disso, o recebimento de mensagens eleitorais não solicitadas via aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, também pode ser denunciado.