A Justiça do Acre acatou um laudo psiquiátrico que indica transtorno mental em Eduardo da Costa Azevedo, suspeito de matar a própria mãe, Márcia Maria da Costa, com golpes de faca em novembro de 2024, no bairro Conjunto Esperança, em Rio Branco. O processo, que estava suspenso, foi retomado e seguirá para julgamento.
De acordo com o parecer técnico, Eduardo apresentava, no momento do crime, transtorno depressivo recorrente, o que comprometeu sua capacidade de autodeterminação. Segundo os peritos, embora ele compreendesse a ilicitude do ato, sua capacidade de controlar os impulsos e o comportamento estava parcialmente prejudicada. Por isso, o homem foi considerado semimputável — ou seja, com discernimento reduzido sobre seus atos.
O laudo também apontou risco moderado de suicídio e recomendou tratamento ambulatorial, além da aplicação de medida de segurança com duração mínima de dois anos.
O juiz Fábio Farias, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, acatou o laudo e determinou a retomada do processo. Caso Eduardo seja condenado, a pena poderá ser reduzida ou substituída por tratamento psiquiátrico determinado judicialmente.