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Lideres da direita dizem que sanções internacionais contra o Brasil podem ser anunciadas na próxima semana, por Donald Trump

Aliados do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) informaram à CNN Brasil nesta sexta-feira (18) que medidas de pressão internacional contra o Brasil estão sendo discutidas por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e podem ser anunciadas já na próxima semana.

Aumento de tarifas de exportação para produtos brasileiros em até 100%, em represália às ações do STF. Aplicação da Lei Magnitsky, que prevê sanções financeiras e proibição de vistos para autoridades envolvidas. Bloqueio de tecnologia crítica, incluindo satélites, GPS e outros sistemas estratégicos. Cooperação da OTAN com os Estados Unidos em restrições conjuntas. Expulsão de diplomatas brasileiros dos EUA e restrições em foros como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

Aliados do deputado afirmam que o presidente norte-americano Donald Trump está “pronto para ir até as últimas consequências” e teria tratado a ação do ministro Alexandre de Moraes como uma “declaração de guerra”.

A articulação ocorre no mesmo momento em que Moraes aplicou medidas cautelares a Jair Bolsonaro, uso de tornozeleira, restrições de deslocamento e proibição de acesso a redes sociais, o que foi interpretado pelos bolsonaristas como perseguição política.

Essas ameaças diplomáticas surgem também em meio à recente imposição pelo governo Trump de uma tarifa de 50% sobre importações brasileiras, anunciada como retaliação ao que considerou uma supressão injusta da liberdade de expressão no Brasil.

O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, defende que sanções desse tipo violariam a soberania nacional e lembra que o Brasil conduz suas relações comerciais por vias bilaterais e via OMC.

As sanções estão sendo analisadas em círculos diplomáticos e políticos nos EUA e possivelmente junto à OTAN. Caso as restrições avancem, elas poderiam incluir desde tarifas punitivas até restrições diplomáticas e tecnológicas. Espera-se uma movimentação significativa já a partir da próxima semana, o que exigirá respostas formais do governo federal.