Rio Branco, AC, 1 de abril de 2025 15:47
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Mãe é morta por populares na Cidade do Povo após suspeita de matar filha de dois meses

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A tarde desta segunda-feira (24) foi marcada por cenas de violência extrema no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, no Segundo Distrito de Rio Branco. O crime aconteceu nas quadras Q5E e Q5F, entre as ruas Balão Barros e Don Próspero Bernardino.

De acordo com informações da Polícia Militar, Yara Paulino da Silva, de 28 anos, foi morta a golpes de machado na cabeça por membros de uma organização criminosa. O motivo do assassinato seria a suspeita de que Yara teria tirado a vida da própria filha, uma bebê de apenas três meses, cujo corpo foi encontrado dentro de um saco plástico em uma área de mata próxima à Rua Balão Barros.

Alerta Cidade

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, enviando duas ambulâncias para atender a ocorrência. Inicialmente, uma viatura de suporte básico chegou ao local, mas, devido à gravidade dos ferimentos, foi necessário solicitar uma unidade de suporte avançado. No entanto, Yara não resistiu aos golpes e morreu em via pública.

A perícia indicou que a mulher sofreu diversas agressões na cabeça e na face, possivelmente com um instrumento de ferro. A polícia trabalha com a hipótese de que Yara tenha sido torturada em outro local antes de tentar fugir, mas foi alcançada e executada na rua.

A Polícia Militar foi acionada e diversas guarnições do 2° Batalhão estiveram no local, isolando a área onde os corpos da mãe e da criança foram encontrados. Agentes da Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil realizaram o levantamento preliminar de informações, que será encaminhado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação do caso.

O Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) também foi acionado, e uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) realizou a perícia e a remoção dos corpos.

Ismael Bezerra, ex-marido de Yara, relatou que estava separado há pouco tempo e que não via a filha há cerca de duas semanas. Segundo ele, Yara era usuária de entorpecentes, o que teria sido um dos motivos da separação.

Alerta Cidade

A Polícia Civil seguirá investigando o caso para esclarecer as circunstâncias do crime e identificar os responsáveis pelo assassinato de Yara.