Rio Branco, AC, 19 de setembro de 2024 06:39
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Membros da Defesa Civil do Acre integram grupo de ajuda ao Rio Grande do Sul

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De acordo com o portal de notícias Correio do Povo, de Porto Alegre (RS), subiu para 172 o número de vítimas fatais da enchente que atingiu o estado gaúcho.

Com 172 mortes confirmadas devido às enchentes no Rio Grande do Sul, de acordo com balanço da Defesa Civil Estadual, divulgado na manhã deste domingo, 2, a população gaúcha carece de ajuda. Além disso, o informe aponta que 42 pessoas ainda estão desaparecidas. Confira outros dados:

Municípios afetados: 475

Pessoas em abrigos: 37.328

Desalojados: 580.111

Afetados: 2.390.556

Feridos: 806

Pessoas resgatadas: 77.873

Animais resgatados: 12.543

Depois de uma cheia histórica em maio, o Guaíba continua tendo baixa em seu nível e está em 3,49 m na manhã deste domingo, na medição na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. A cota de inundação é de 3,60 m.

A marca foi obtida às 8h na régua da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e Agência Nacional de Águas (ANA). O nível, no entanto, ainda está acima da cota de alerta, de 3,15 m.

Após maio ter sido marcado pela maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul, junho deve ter chuva abaixo da média para o mês, conforme informações da MetSul Meteorologia.

Com tudo o que houve em Rio Grande do Sul, o Estado precisa de todo o tipo de ajuda para se reerguer. Dois membros da Defesa Civil do Estado do Acre, 1° Tenente do CBMAC Oliveira e o Gestor de Políticas Públicas de Defesa Civil Pedro Henrique, integraram o Grupo de Apoio a Desastres (GADE) da Defesa Civil Nacional no socorro às vítimas das inundações e enxurradas no Rio Grande do Sul, nos processos de formalização dos pedidos de reconhecimento federal, na ajuda humanitária e no restabelecimento dos serviços essenciais e de reconstrução.

Os dois acreanos são capacitados em diversos cursos na área de Defesa Civil para realizar esse tipo de apoio aos municípios no gerenciamento do sistema de informação de desastres, o qual permite chegada de recursos para os estados e municípios. Atualmente, os diversos eventos extremos pelos quais o estado do Acre passou os permitiu uma prática cada vez mais eficiente com o gerenciamento de desastres.