Rio Branco, AC, 1 de janeiro de 2025 07:12
img_9822-1.jpg

MPAC conhece modelo de cemitério vertical e biosseguro em Itapevi/SP

Facebook
X
WhatsApp
Threads

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural e Habitação e Urbanismo realizou, na última segunda-feira, 18, uma visita técnica ao Memorial Parque Itapevi, em Itapevi (SP), com o objetivo de conhecer soluções inovadoras para o licenciamento e gestão de cemitérios no Acre.

A comitiva foi composta pela assessora técnica do Caop, Nésia Moreno, pelo engenheiro civil do Núcleo de Apoio Técnico (NAT), Edgar de Oliveira Neto, e por técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), de Osasco.

O Memorial Parque Itapevi é referência nacional como o primeiro cemitério público vertical e 100% biosseguro do Brasil, com estrutura que combina práticas de gestão sustentável e tecnologia de ponta. Durante a visita, os integrantes puderam conhecer as instalações, acompanhar os processos operacionais e compreender o protocolo de licenciamento adotado no município.

Entre os diferenciais do cemitério de Itapevi está o uso de tecnologias que garantem segurança ambiental ao tratar os gases resultantes da decomposição humana. O sistema utiliza lóculos hermeticamente fechados, permitindo que os gases sejam liberados sem causar poluição ao ar, solo ou lençol freático.

A estrutura é feita de materiais sustentáveis, como fibra de coco, bagaço de cana-de-açúcar e resina de garrafas PET, e possibilita uma otimização de espaço significativa, um túmulo convencional equivale a sete sepulturas verticais, além de reduzir o tempo médio para sepultamento.

A visita resultará na elaboração de um relatório técnico para os promotores que atuam naárea, bem como a experiência será apresentada aos prefeitos dos municípios acreanos.

Além da visita ao memorial, a equipe do MPAC também se reuniu com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo para tratar da situação dos lixões e conhecer quais alternativas o Estado utilizou para erradicação dos lixões. Assessoria MPAC.