O Ministério Público do Acre (MPAC) solicitou a impronúncia de cinco dos sete indivíduos presos acusados de planejar e executar o assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros.
O crime, que chocou a comunidade local, ocorreu em maio de 2021 e os desdobramentos do caso estão sendo acompanhados de perto pela população e pela imprensa.
A solicitação, datada de 25 de fevereiro deste ano, foi assinada pelos promotores Ildon Maximiano Peres Neto e Carlos Augusto da Costa Pescador. As informações sobre o parecer foram divulgadas na manhã desta sexta-feira (14) durante o programa “Café com Notícias”, da TV 5.
O parecer do MPAC destaca que as provas coletadas pela Polícia Civil durante o inquérito não são suficientes para sustentar a acusação contra outros três indivíduos.
Em seu parecer, Ildon Maximiano e Carlos Augusto ressaltam que, segundo as testemunhas, a morte do ex-prefeito foi motivada por uma espécie de “queima de arquivo”. As investigações revelaram que os executores não tinham qualquer ligação com Gedeon, que enfrentava problemas financeiros e era alvo de investigações da Polícia Federal por suposto desvio de verbas públicas e por acobertar terceiros.
