O Ministério Público Federal (MPF), está conduzindo uma investigação sobre alegações de maus tratos durante o curso de formação da academia de Polícia Militar em Minas Gerais, em que 27 cadetes do Acre estariam no treinamento.
As denúncias levaram o procurador regional dos direitos dos cidadãos no Acre, Lucas Costa Almeida Dias, a encaminhar uma representação ao Ministério Público Militar, solicitando providências para cessar essa suposta cultura de tratamento desigual.
De acordo com informações veiculadas pela imprensa local, os acreanos relataram experiências de tratamento desigual em comparação com seus colegas mineiros. Um exemplo citado foi a exigência de trocar de uniforme para ir almoçar, uma prática que não era aplicada a todos.
Essa medida, segundo os denunciantes, consumia em média 20 minutos dos escassos 60 minutos disponíveis para o almoço.
O MPF expressou preocupação com as alegações e busca esclarecer os fatos para garantir a proteção dos direitos dos cadetes envolvidos.
“Os relatos abrem uma margem para a existência de possíveis situações mais agravantes, já que uma mera abertura para tratamento desigual pode acarretar ações extremamente vexatórias e dolorosas, tanto física quanto verbalmente”, explica o procurador.