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Mulher afirma que Lula já morreu e que é o sexto sósia que o substitui no cargo de presidente

Uma mulher que participava de uma manifestação recente em apoio ao ex presidente Jair Bolsonaro chamou atenção nas redes sociais após afirmar, em vídeo, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “já morreu” e que estaria sendo substituído por sósias. A identidade da manifestante não foi divulgada.

Nas imagens, que circularam amplamente, a apoiadora tenta sustentar a teoria alegando supostas diferenças físicas entre fotos antigas e recentes de Lula. Segundo ela, o atual presidente já teria sido substituído seis vezes e quem assina documentos e aparece em público não seria mais o verdadeiro chefe do Executivo.

“Recebi umas fotos que o Lula já partiu dessa para melhor. Já é o sexto sósia que está aí. Quem está assinando não é mais ele. Eu queria que o Trump visse isso para acabar com isso”, afirmou a mulher durante a gravação.

A manifestante também descreve uma suposta forma de escolha desses sósias, dizendo que, após aceitarem a missão, eles desapareceriam e não poderiam mais manter contato com a família. De acordo com a versão apresentada por ela, Lula teria morrido no ano de 2022.

“De vez em quando, eles apagam os sósias. Um parente de um dos sósias contou nas redes sociais que um primo sumiu daqui, ganhou muito dinheiro porque imitava muito bem o Lula. Deram uma grana preta e levaram ele. Ele desapareceu”, relatou, acrescentando que não seria possível confirmar se esse primo seria o atual sósia, já que os celulares seriam tomados e o contato com familiares, interrompido.

Apesar da repercussão do vídeo, não existe qualquer evidência, documento ou investigação oficial que comprove a alegação de que o presidente Lula tenha morrido ou sido substituído. Especialistas classificam esse tipo de narrativa como fake news, comum em períodos de forte polarização política e intensificação da desinformação.

Pesquisadores da área de comunicação política explicam que discursos conspiratórios tendem a ganhar força em contextos de crise e acirramento ideológico. Ao atribuir elementos secretos e ocultos a figuras públicas, essas narrativas buscam radicalizar discursos, gerar desconfiança institucional e mobilizar apoiadores por meio do medo e da sensação de urgência.